O JUDÔ VETERANOS NO BRASIL

 

A evolução da classe Veteranos de Judô no Brasil vem crescendo a cada ano que passa, com um número cada vez maior de competidores. Mas nem sempre foi assim, o preconceito com atletas que passavam dos 30 era muito grande, esses atletas achavam que o judô acabava no sênior. Isso é possível notar por exemplo em resultados do campeonato Brasileiro e Paulista Master e Super Master como era chamada a categoria, de 1999.

Link Paulista: https://www.fpj.com.br/resultados/resultados.php?id=camp_bras_super_master_mas_1999.htm

Link Brasileiro: https://www.fpj.com.br/resultados/resultados.php?id=campeonato_brasileiro_master_e_s.htm

Poucos tinham coragem de competir até mesmo porque era uma categoria nova ainda no Brasil, então não se sabia se iria vingar.

Aos poucos as coisas foram mudando e novos admiradores dessa nova classe foram surgindo.

O atleta Rodrigo Guimarães Motta, medalhista de Bronze no Mundial 2016 conta muito bem sobre o avanço da classe em seu blogue, ( https://torcedores.com/noticias/2015/03/judo-grand-masters )

E fala também da importância que a WMJA (World Master Judô Association) teve no cenário mundial para classe ao organizar os primeiros mundiais antes da FIJ e também fala da importância da GMJB para a classe aqui no país.

A GMJB organizava treinos e competições sobre o comando de grandes nomes da classe veteranos e tudo isso foi possível também graças a uma mulher italiana/brasileira Cristiana Pallavicino que apresentou o mundial aos amigos brasileiros, mundial este que na época era organizado pela WMJA. Sendo assim com a combinação desses esforços a classe começou a ganhar força e eventos fortes foram surgindo como o paulista, agora com mais classes e atletas, o campeonato brasileiro, sul-americano, pan-americano e Open Brasil que era organizado por outro grande atleta do Rio Grande do Sul, Carlos Eurico da Luz Pereira.

Hoje temos outros estados trabalhando para o crescimento da classe no país e a cada ano um evento se fortalece para deixar a classe mais competitiva. E com a criação do ranking em 2014, conseguimos ver a evolução no número de atletas da classe veteranos. Fizemos a comparação do Ranking Nacional de 2014 com a de 2016, para exemplificar esse crescimento.

Ranking 2014

 

- 60 kg

- 66 kg

 - 73 kg

-  81 kg

- 90 kg

- 100 kg

+ 100 kg

 

M 1

3

5

10

10

4

12

11

55

M 2

7

5

16

13

12

11

8

72

M 3

4

4

8

6

6

8

2

38

M 4

6

3

8

6

12

7

5

47

M 5

0

4

5

7

6

6

3

31

M 6

1

0

3

1

1

3

4

13

M 7

1

0

3

3

2

0

0

9

M 8

0

0

0

2

2

1

0

5

 

22

21

53

48

45

48

33

270

Em 2014 tínhamos um total de 270 atletas competindo em eventos oficiais no âmbito nacional. E ainda não tínhamos o Ranking Feminino.

Ranking 2017

 

- 60 kg

- 66 kg

- 73 kg

- 81 kg

- 90 kg

- 100 kg

+ 100 kg

 

M 1

14

24

24

32

31

29

36

190

M 2

13

14

37

38

36

23

38

199

M 3

4

19

28

37

29

27

30

174

M 4

3

9

15

23

20

19

18

107

M 5

2

8

17

24

24

14

10

99

M 6

2

3

10

11

9

12

8

55

M 7

2

1

1

4

2

3

4

17

M 8

0

0

3

6

6

2

0

17

 

40

78

135

175

157

129

144

858

 

 

- 48 kg

- 52 kg

- 57 kg

- 63 kg

- 70 kg

- 78 kg

+ 78 kg

 

F1

1

3

4

7

12

8

4

39

F2

1

6

6

8

9

9

10

49

F3

1

3

5

7

2

7

6

31

F4

1

4

6

6

6

5

7

35

 

4

16

21

28

29

29

27

154

 

Já em 2016 tivemos um número de 1.012 atletas competindo em eventos oficiais somente neste ano, e este número é somente de atletas que competiram em 2016 em todos os eventos como: Copa SP, Estaduais, Open SBC, Open SP, Sul-americano, Brasileiro, Copa Fortaleza e Mundial, ou seja, é um número maior que o de inscritos no mundial Veteranos deste ano que aconteceu em Fort Lauderdale – EUA.

Então o que falta para sermos uma potência? Mais eventos, taxa de inscrições mais acessíveis e algo sem dúvida necessário e trabalhamos todos os dias para isso. Em 2016 foi um ano vitorioso para nossa classe, conseguimos terminar o mundial na terceira colocação geral, na frente de grandes potências como Rússia, Alemanha, Japão e outros.

Ficamos atrás somente de França e EUA.

Todos os estados vem fazendo seu papel com treinos voltados somente para nossa classe. Em São Paulo por exemplo, temos os treinos realizados no CAT da FPJudo todas as quintas-feiras pelo sensei Alex Russo e outras cidades fazendo o mesmo nos sábados.

E nós da Judô Master Brasil trabalhamos com toda a parte de divulgação, e na elaboração, gestão do Ranking. Cada um fazendo um pouquinho vamos transformando nossa classe para melhor.

Para este ano temos vários projetos que buscaremos colocar em prática, buscando o melhor para todos.

Vamos lutar para nos mantermos no topo, mas não somos um, precisaremos da contribuição de todos os judocas veteranos e com o apoio e ajuda de cada um em seus estados teremos uma classe ainda mais forte.

É importante que possamos trocar ideias, trabalhar juntos e não deixar todo o trabalho enfraquecer, temos nossos meios de comunicações para que possam estar sempre em contato conosco.

Página Facebook: https://www.facebook.com/judomasterbrasil/

E-mail: judo.m.brasil@gmail.com

Trabalhar em equipe é unir várias formas de pensar para um só objetivo. Juntos seremos o Judô de Veteranos número 1 do mundo.


RANKING PAULISTA E NACIONAL

Após o término das competições e com a virada do ano todos os atletas com pontuações nos Rankings Paulista e Nacional
passam para o próximo ano com somente 50% de sua pontuação final conquistada no ano anterior.
Exemplo:
Um atleta que no final do ano termina com a pontuação final 500, passa para o ano seguinte com somente 250, ou seja, 50% da pontuação final.
Caso de um número quebrado, Ex.: pontuação final 505 - 50%= 252,5 ele será arredondado para 253 na sua pontuação do próximo ano.

E mudamos algumas coisas tanto no ranking Nacional e Paulista ja a partir desse ano.
Duvidas com o Ranking enviar e-mail para:  ranking.veteranos@gmail.com
Maiores informações sobre a nova mudança no link abaixo
drive.google.com/file/d/0BwXI0ZViwks-RHRQeEl5a0NRUTg/view?usp=sharing